Meu maridinho lindo me acordou com um beijo doce e uma frase: “Querida, eu acidentalmente quebrei o vidro e eu não posso limpar porque eu não quero acordar as crianças”.
“Sério? Você tem certeza que eu que vou ter que limpar a bagunça? Oh Meu Deus!
Sabe aqueles dias quando você não está esperando nenhuma mudança em sua rotina, mas de repente o vidro de água quebra? Em questão de segundos o que quer que você estava planejando desceu por água abaixo e é hora de limpar os cacos.
Como o vidro havia quebrado perto da geladeira e do fogão, eu decidi que tinha que movê-los para limpar embaixo de ambos. Então eu me lembrei que há um tempo atrás eu tinha movido o fogão e havia um buraco enorme atrás dele. Além disso, tinha uma fiação elétrica horrorosa que estava despencada na parede. E por fim, a sujeira nojenta. É claro que quando eu vi da primeira vez, eu não mencionei aos caras da “manutenção”. Eu fingi ser cega e limpei atrás do fogão e o coloquei de volta. Lá estava eu novamente, mas desta vez além da limpeza eu tinha que fazer algo sobre isso e pedir aos rapazes para consertá-lo.
Isso me fez pensar sobre os buracos que temos em nossas vidas, nossas almas. Quantas vezes nós não queremos enfrentar o nosso próprio quebrantamento? Ou, talvez, quando algo dentro de nós quebra, durante a limpeza, encontramos esta enorme confusão que só poderia ser vista se tivéssemos retirado alguma coisa.
Às vezes vemos a “coisa” e não queremos nos preocupar em mencionar a ninguém para nos ajudar a consertar. Nós sabemos que está lá, mas somos demasiados “preguiçosos” para obter ajuda para consertá-lo. Então fechamos os olhos para o “problema” e continuamos com nossas vidas. No entanto, se outro rompimento surgir, temos de enfrentar aquela “coisa” de novo e lidar com ela. Será que devemos fechar os olhos novamente, ou devemos deixar que alguém venha e nos ajude a consertá-lo?
“Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância “(João 10: 10b).